12.4.07


GRATIDÃO

Em várias oportunidades a ex-candidata à prefeita Drª. Edna Flor, em entrevistas ou na coluna Periscópio do jornal Folha da Região, aparece fazendo declarações contrárias ao seu discurso preferido em defesa da ética na política.

Não é verdade que o Partido dos Trabalhadores-PT, tenha feito qualquer dívida na última eleição municipal. O PT não disputa eleições, mas sim os seus candidatos. A ex-candidata obteve em seu nome um CNPJ, assim como uma conta corrente bancária exigida em lei, garantindo a ela o direito de disputar, desde que assumisse todas as responsabilidades previstas na legislação.

O Partido dos Trabalhadores-PT ajudou a ex-candidata no que foi possível. Terminada as eleições, quando do fechamento das contas de campanha, a coordenação, escolhida por ela, composta por pessoas da sua máxima confiança, só conseguiu a aprovação das tais contas no Cartório Eleitoral porque o Dr. Fernando Zar, tesoureiro do Diretório Municipal do PT de Araçatuba, gentilmente, e confiando na ex-candidata, trocou a coleção de cheques sem fundos que foram utilizados por ela na campanha para pagamento de infelizes fornecedores, por cheques do Diretório Municipal.

A troca dos cheques foi o primeiro passo para livrar-se das dívidas. O segundo foi à saída do partido. Essa foi, portanto, a gratidão ética, solidária e moral que deixou como paga ao companheiro. Convenhamos que fosse difícil para a ex-candidata continuar no PT, principalmente, se ela não tinha a menor intenção de, pelo menos, ajudar a pagar o que gastou.

Trata-se, pois de uma campanha política comandada por ela e por seus coordenadores, incompetentes e imprudentes que nos deixa lições caríssimas, exigindo de todos os eleitores do PT uma única reflexão:
Terminada as eleições municipais, se a ex-candidata fosse vencedora, como iria pagar essa dívida, por acaso, pensava em vender a prefeitura?

Ventura Picasso: Coordenador da Campanha Municipal do PT de 2000; Coordenador do Grupo Amigos Solidários do PT de 2004. (1703)