11.2.11

31 - Nossa história - 13

Nossa história

Ventura Picasso

”Cuidado, precisamos prestar mais atenção nas concorrências publicas, essa gente quer modificar o país!”

Ouvi essa frase em janeiro de 1989, quando Luiza Erundina venceu a eleição municipal em S. Paulo. Havia sim um brilho, um sentimento de vaidade misturado com orgulho, nos corações da militância. Foi sem duvida, a última eleição elaborada por voluntários petistas em todos os eventos políticos eleitorais no país.

A profissionalização da militância, com as alianças partidárias e a modernização estética dos protagonistas, que passaram a viver em nosso meio, abriram caminho para a tão esperada vitória de Lula que governou o Brasil de 2003 a 2010.

Titulo inédito de “Estadista Global”, recebido em Davos na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, por defender o meio ambiente, a redistribuição de renda, erradicação da miséria etc. Considerado pelos jornais Le Monde da França, El País da Espanha em 2009 o “homem do ano”. Para o jornal Financial Times de Londres, por ser ‘o líder mais popular da história do país’, Lula moldou a década com sua ‘habilidade política’. “Lula é o cara”, reconheceu Obama.

O Partido dos Trabalhadores, segundo seu Manifesto, nasceu das lutas sociais. Quem vive na periferia dos grandes centros, não tem medo de nada, enfrenta todos os obstáculos que aparecem. O PT surgiu nesses espaços, mas a rejeição era impiedosa.

No confronto com a grande mídia, já naquela época, no rescaldo do golpe de 64, na década de 70 e falecido em 1997, Paulo Francis, ferrenho lambertista, que rejeitava a mobilização das classes trabalhadoras, adepto dos conchavos e da infiltração das elites fascistas no movimento social ofendia e desqualificava Lula com seus artigos. Estressado com a força da luta sindical, perdeu a compostura ao chamar Lula de “ralé, besta quadrada e disse que se ele chegasse à presidência a nação viraria uma grande bosta”.

Não virou

O país hoje superou, corajosamente, todas as dificuldades encontradas no comércio internacional, é líder econômico e político absoluto na América do Sul, o Itamaraty está presente em todos os fóruns mundiais de interesse social e respeito diplomático.

Brasil exporta

Desde 2008 exportamos, para o mundo, soluções para o combate à fome. Os governos de Moçambique, Quênia, Zâmbia, Angola, Gana, Benin, Namíbia, Senegal, Equador, Paraguai e Bolívia, começaram a fechar acordos culturais para aprender com o programa Bolsa Família. Isso mesmo, o famigerado Fome Zero transformado em Bolsa Família, contra tudo e, principalmente, contra a mídia neoliberal, é um modelo de combate à fome de alcance mundial.

O projeto de governo petista não é reformista, é transformador. Uma referência em destaque, ao assumir o Ministério da Justiça, o Dr. Márcio Thomas Bastos reorganizou a Polícia Federal. Uma missão impossível. Havia muitas dificuldades com cargos e salários, bem como de equipamentos para trabalho. Hoje a Polícia Federal tem uma autonomia e liberdade de ações nunca vista. Mexeu com figuras supostamente ilustres do meio empresarial, a ponto de proibirem o uso de algemas para os criminosos de colarinho branco.

Apesar dos ‘grandes cronistas políticos’ a serviço de interesses econômicos, não só questionando, mas em algumas situações criando escândalos inexistentes, o presidente Lula passou reeleito ao segundo mandato e elegeu Dilma Rousseff, saída das masmorras golpista para o palácio do Planalto, a primeira mulher presidente do Brasil. Vitória pessoal de Lula e do Partido dos Trabalhadores.

Contra os 13% de felizes pagadores de pedágios paulistas, Lula deixa o governo com 87% de aprovação, aplaudido de pé pela mídia constrangida antagônica. A presidenta Dilma, assume o governo federal com maioria na Câmara e no Senado, com o coração voltado aos pobres.

De um neoliberalismo falido para uma etapa de sucesso popular e democrática de um país livre, independente e modificado o Brasil se apresenta neste século 21 como uma nova potência internacional.

Sem egoísmos, há um brilho, um sentimento de vaidade misturado com orgulho, nos nossos corações de brasileiros, somos potência.

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1 comentários:

Rita Lavoyer disse...

Virgem Maria! Quando eu tinha 13 anos queria ter 31. Hoje, aos 44 ainda quero ter 31. Acho que eu tenho crise com os números.
Por isso é que eu rezo a Oração das 13 Almas Benditas, Sabidas, Entendidas...
Afinal... almas não têm costas. Tanto faz 13 ou 3l, e crise é crise.
O senhor tenha respeito quando for dar a sua resposta.