27.12.12

Greenpeace - Agora é nóis!



Gramacho - maior lixão a céu aberto latino-americano
 “Diga não à importação do lixo”.

Há vinte anos no Brasil é hora da ONG Greenpeace invadir a Prata.

Socorro senhores ambientalistas!
Importadora de lixo abre firma em Araçatuba.

Os ocupantes da casa de leis, cheia de políticos amestrados, obedecendo fielmente aos seus treinadores, não atende as expectativas de seus eleitores. Os legisladores atuais (dezemro/2012), doze “representantes”, não reuniram votos suficientes para impedir o avanço dessa iniciativa nefasta, a importação de lixo dos municípios vizinhos.

Não podemos esperar a humanização da cidade com os vereadores que assumirão em janeiro de 2013. A orquestração arranjada pela Casa Grande, reeleita, por intermédio de seus naipes, distribui as tarefas segundo suas ambições. Fossem 30 vereadores, mesmo assim, a população não seria defendida pelos novos “representantes”. A votação manipulada e sorrateira dos edis acaba gerando a descrença, em quem prometeu fidelidade, destruindo de cara uma esperada reserva moral e ideológica.

Fomos traídos?

A vereadora recém-eleita pelo PT, Beatriz Soares Nogueira, que quer fazer leis, mesmo multada por irregularidade publicitária foi diplomada. Certamente fez o que não devia. Lei é lei, até para certas autoridades. Mas, não passa pela minha cabeça que um representante do PT possa vacilar frente a uma opinião sobre meio ambiente.

Sergio Guzzi trouxe em sua matéria à Folha da Região uma resposta da futura vereadora Beatriz que me surpreendeu. Como ex-dona de casa, ela deveria saber que lixo é lixo. E quanto menos lixo em nosso município melhor para todos; Uma Araçatuba para todos! Sem lixo. Ela, enquanto petista, sem susto, poderia responder de bate pronto: Lixo não!

Rosaldo eleito pelo PV; PV quer dizer Partido Verde. Aquele fundado pelo Alfredo Syrkis autor de ‘Os Carbonários’, companheiro de Fernando Gabeira, que copiou a mesma proposta de Heloisa Helena, chapando a Marina da Silva à presidente, secando o eleitorado do Lula. A Blablarina hoje já é classe média evangélica, certamente para ajudar algum parceiro do Aécio ou do Serra de olho numa boquinha ministerial.

Rosalvo apesar de verde não está na segunda divisão, mas segundo Guzzi, vai debater o assunto com a ‘comunidade’. Sai pra lá! Não tem conversa mole – por obrigação moral – o meio ambiente é ou não é a sua praia?

A única alternativa para varrer o lixo do município está com o Greenpeace. Se o lixo é o símbolo da degradação ambiental da Prata, é apenas o primeiro passo. O segundo é liberar uma indústria de papel e celulose na beira do Tietê ou uma usina atômica na prainha Milton Camargo. No carnaval, a ‘palhaçada’ pode ver passar as barcaças cheias de lixo tóxico altamente radiativo.

Moçada, que felicidade!

O governo municipal vai construir um mirante no meio do rio para ver e aplaudir o progresso pessoal que cada vereador conseguiu votando a favor:

- Quem é a favor permaneça no lugar. O Greenpeace é contra.

Araçatuba não é deposito de lixo!

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Ventura Picasso – Cia dos Blogueiros – 27122012

Foto - http://imguol.com/2012/05/30/31mai2012---maior-lixao-a-ceu-aberto-da-america-latina-gramacho-baixada-fluminense-encerrou-suas-atividades-em-junho-de-2012-1338405232422_956x500.jpg




7.12.12

Seedorf no 3º mundo


Clarence Seedorf

Está chegando a hora! A seleção brasileira de futebol volta ao velho Felipão. Desta feita, Scolari disfarçado de voluntário, da confiança da Bancada da Bola, um brinco bajulando a orelha do Ministro dos Esportes o palmeirense Aldo Rebelo. A Bancada cobriu a barreira – não há como segurar esse ataque – é muita grana, irresistível, nesse jogo. O chute no trazeiro, que bom, foi carícia do Jérome!
Jogo duro; jogo sujo?
Quando cartolas se juntam aos políticos, publicitários e pseudos jornalistas, para “defenderem” os interesses do futebol profissional do Brasil, neste terceiro mundo futebolístico, como nos ensina José Mourinho, o alvo principal a fatia do bolo que cada um vai levar.
Mano Menezes, extécnico do selecionado, pelo o que tudo indica, estava fora do contexto. Um estorvo para a maioria dos entendidos.  A fritura havia começado ao fim das olimpiadas de Londres. Mano por sua vez, ficou na sua e não pediu para sair.
A medalha de prata que nos trouxeram os futebolistas olímpicos nada representou. Os atletas calados, cabisbaxos aceitaram a ingratidão dos patrocinadores e suas tribos. Calam não por falta de coragem, condicionados por seus agentes, obedientes e passivos. 
Queremos o ouro. O importante não é competir, mas vencer, apenas vencer, sempre; o grito da mídia.
Quem ganha qualquer medalha que não seja a ouro nunca será reconhecido neste país. Exceto Adriana Araujo boxeur que esfregou a centésima medalha olímpica no nariz de Mauro José da Silva, cartola da Confederação Brasileira de Boxe.  A medalhista olímpica, de Londres, mandou recado:
- Sou Bronze seu Mauro, quer queira ou não!
 Antes de Adriana o único, a desembarcar no Brasil, com a medalha de bronze no peito fruto olimpico de Atlanta (1996), foi Ronalducho; orgulhoso pelo feito. Valeu Fenômeno!
Mano não pedia demissão. Descontente com o comportamento de M. Menezes, o deputado comunista e Ministro dos Esportes, passa a desfilar com o ‘voluntário’ Felipão pelos cenários em construção Brasil a fora. Ele não levava uma sombra ao extécnico, mas uma assombração.
A crítica especializada não fez a leitura da jogada, fingindo que não viu, não divulgou a traição. Ao traído, que não teme fantasmas, sobrou a paciente discrição, o silêncio.
 Felipão não assombrou Mano Menezes; Inconformado, Rebelo o carrasco político, a serviço do cartola da CBF e da Bancada, apertou o nó no pescoço do condenado que, mesmo assim, não renunciou.  Numa decisão vulgar típica de executivo autoritário, ao ver falhar o plano do ministro, Marin chuta o banquinho enforca e exclui o técnico Mano.  Ao político faltou verniz.
Finalmente alguém de grande expressão popular, um verdadeiro profissional, recem chegado ao Brasil, nos surpreende com sua declaração que é uma grande descoberta para os quase 200 milhões de técnicos no país do futebol.
A malandragem praticada por muitos jogadores é, infelizmente, louvada por uma grande parte da mídia especializada. Essa mídia de baixa qualidade cosidera, os trapaceiros que enganam a arbitragem, ótimos artistas. ‘La mano de Dios’ é uma poesia para os imbecis.
O ídolo esmeraldino não juntou coragem para se desculpar, apenas para pressionar o árbitro a validar o que não valia. O surinamês, jogando com a dez do Botafogo, torceu o nariz: Covardia; com a mão não vale!
O holandês de Paramaribo, Clarence Seedorf do Fogão, já se deu conta de que está no terceiro mundo do futebol.  Culto, casado com uma brasileira, fala fluentemente português, holandês, espanhol, italiano, francês e inglês. Romântico deixou a elegante Milão e pousou em General Severiano. Oriundo de multiplas culturas futebolísticas, Seedorf não respeita malandragens, ou qualquer tipo de deslealdade.
Na Itália, o jogo entre Lazio e Nápoli, o jogador alemão Miroslav Klose do Lazio usou a mão para empurrar a bola para dentro do gol. Imediatamente avisou o árbitro. O gol foi invalidado. Em Braíslia nem com CPI o Romario levanta a verdade.
Enquanto a crônica e a crítica esportiva afirmar que futebol é ‘pra macho’; e quem ouve o discurso, curto e grosso, do velho novo técnico Felipe Scolari, falando sobre algo tranquilo: ”Que vá trabalhar no Banco do Brasil”! Essa violência nas palavras e nos campos, nas arquibancadas ou na porta dos estádios, destrói e é destruída violentamente.
Os bancários queimaram o filme do Big Phil. Em nota delicada e oportuna informaram ao abelhudo que o BB conta com 116 mil funcionários, que todos os dias vestem a camisa do Brasil. E disseram mais: “Para a família BB, planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão do dia-a-dia em motivação para as conquistas e para o apoio ao desenvolvimento do Brasil”.
Isso que dá a ‘Má educação’. Antes de entrar em campo estão chamando o pai de família de burrooo.
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Ventura Picasso – Cia dos Blogueiros –